sábado, 28 de fevereiro de 2009

Uma semana!

Há uma semana, eu cheguei na minha casa nova. Neste tempo, me despedi de duas mães, mordi tudo que tinha direito, carreguei uma grade e um caminhão de brinquedo na boca, tive atritos com minha irmã (mais por parte dela), brinquei, pulei, assustei, fui assustado, amei e fui amado.

A adaptação nem sempre é fácil. Cheguei com o intestino solto, e só agora estou regularizando este entrevero. Melhor nem falar sobre este assunto..

Tem horas que quero ficar sentado e me chamam, horas que quero brincar e todos estão dormindo, e horas que todos querem brincar, e eu dormir.

Minhas orelhas já subiram, como previsto, mas meu problema continua sendo meu rabo. É impressionante como o maldito me persegue. Sempre que estou sentado, vejo-o atrás de mim e, claro, sou obrigado a persegui-lo, numa disputa nada sadia.

Porém, nem tudo é ruim. Descobri um lugar muito quentinho e bom para dormir, que sempre que tenho a chance vou pra lá. A comida aqui é bem gostosa, muito embora seja muito regulada, a meu ver. Têm uns brinquedos legais até, mas pra dizer a verdade, brinco com eles cinco minutos e já estou de saco cheio, pronto pra algo novo.

Vamos ver o que acontece. Confesso que em alguns momentos eu queria desaparecer daqui, mas acho que vou ficar um tempo, até pelo pateta que me chama de filho, coitado dele, mal sabe o que o espera hahaha

Bem, por hora é isso. Qualquer novidade eu volto a escrever. Agora, vou aproveitar e tirar uma soneca, que meu dia foi exaustivo, e preciso de um merecido descanso.

Lambidas e até a próxima,

Tyler

sábado, 21 de fevereiro de 2009

É Carnaval!

Globeleza, digo, ô beleza! Nada como cinco dias de folga para recarregar as baterias. Não que eu seja muito fã de carnaval (embora torça fervorosamente para minha Escola), mas um pouco de ócio não faz mal a ninguém.

As estradas estavam lotadas, todo mundo querendo um pouco de paz e curtição no feriado, após o stress de São Paulo. Peraí, eu disse paz? Ah, sim, podem até querer, mas é difícil de encontrar. Paulista é um povo engraçado, vive reclamando de engarrafamento, mas adora passar ótimos dias na praia, na qual ele pega trânsito pra ir, pra voltar, pra mover-se, ou seja, pra tudo.

Então ele chega à bendita praia e mal consegue ver a areia ou arrumar um lugarzinho pra colocar o guarda-sol. Disputa no braço uma cadeira, sofre pra achar um lugar no mar que não esteja lotado, e paga R$ 3,00 em um coco. E mais, feliz da vida, afinal, está na praia!

Foto: J.F. Diário/AE



Existe algo de mágico no mar, que faz com que tudo que acontece de ruim em São Paulo, seja bom neste local. Tudo é relevado. Assalto? Arrastão? Trânsito? Gente bêbada se jogando em cima de você? “Nem ligo, estou na praia”. Fossemos uma cidade praiana, será que reclamaríamos menos? “Que trânsito, odeio meu emprego, quanta poluição! Não importa. Vamos à praia relaxar?”, poderíamos pensar.

Infelizmente, aqui não temos vista para o mar. A mais perto, fica quase uma hora de carro. Fazer o quê. Lugar de paulista é no carro. Por mais que as pessoas se queixem, parece até que elas gostam ou, talvez, já estejam tão acostumadas, que nem liguem. A verdade é que quando têm a chance de ficarem tranquilas, correm para os novos engarrafamentos.

Eu bem que gostaria de estar neste exato momento acotovelando pessoas para nadar um pouco, mas, já que estou aqui por hora, tenho que passar um recado aos meus conterrâneos. Querem paz no feriado?Fiquem na capital.

Abraços e ótimo carnaval a todos!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

A informação vale o pagamento?

O jornal Estado de S.Paulo colocou, em sua seção de Economia deste domingo (15), um artigo do ex-editor da revista Time, Walter Isaacson. O texto foi retirado de uma palestra que Isaacson apresentou na Universidade de Riverside Califórnia. Trata de uma polêmica com relação ao jornalismo: O micropagamento para acessos às matérias que circulam na internet. Trocando em miúdos, ele propõe que a salvação do jornalismo é fixar um preço por cada matéria, ou pelo acesso diário a um jornal online.

Segundo o ex-editor, poderiam ser criadas moedas da internet, algo que facilitasse a rápida entrada nos links – ele compara ao bilhete único, do metrô, ou ao Sem Parar, utilizado nas estradas – para que as pessoas não perdessem tempo pensando na forma como iriam pagar pelo acesso. Deste modo, não haveria necessidade de cadastramento toda vez que o leitor efetuasse a ‘compra’. O valor proposto? Ia depender de cada matéria e cada empresa cobraria a quantia que lhe parecesse adequada, US$ 0,10, por exemplo. E quem assinasse o jornal impresso, teria acesso gratuito à versão eletrônica. Até os blogs entrariam nessa (Ops).

Pra quem acha a idéia improvável, pense nos programas para download de música. Se no começo conseguíamos baixar músicas de forma gratuita em todos os programas, e agora locais como o iTunes fazem o usuário pagar cerca de 1 dólar por música, o conceito de Isaacson não parece tão longe de ser executado.Entretanto, isto acarretaria em tempo de adequação, e muita boa vontade dos usuários. A proposta foi feita como provável salvação do jornalismo rentável, já que, devido à crise (tão falada crise!!) os anúncios publicitários nos sites já não valem tanto a pena, e o jornal em seu modelo impresso perde, cada vez mais, número de assinaturas.

A idéia parece utópica para o modelo que estamos acostumados, eis que, há muito tempo, temos livre acesso às notícias, e isto tem feito com que cada vez mais as pessoas leiam e fiquem antenadas com o que está rolando no mundo. Por outro lado, cada vez menos se paga pela informação, e direitos de royalties estão distantes da imaginação.

Enfim, a polêmica está lançada. Acho que, se realmente a idéia vingar um dia, o número de assinaturas dos jornais deve crescer gradativamente, mesmo que seja apenas para ler a versão online. Mas será que a grande maioria aceitaria a decisão?Sorte a minha que já tenho uma assinatura e, na pior das hipóteses, lerei o mesmo jornal na rede, pois pagar a mais, hoje em dia, é bem improvável. E você, pagaria para ler notícias na internet?

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Fim da festa!


Acordei hoje e olhei as horas. Vi que ainda era cedo para retirar meu corpo da cama em um domingo. Então lembrei que havia acabado o horário de verão, e que meu relógio estava adiantado. Aí, sim, que me forcei a dormir.

Muitas pessoas reclamam do horário de verão, mas, eu, particularmente, adoro. Primeiro que não acordo tão cedo a ponto de estar escuro. Segundo que gosto de sair do trabalho e ver que existe um pouquinho de dia claro pela frente.

De qualquer forma, minha graça acabou nesta madrugada. Alguns estavam sedentos pela volta do horário ‘normal’, mas não era meu caso. Ontem o dia foi comprido, bacana. Uma hora a mais no sábado, nem eu ouso reclamar. Mas hoje bateu a deprê. “Legal, vou poder acordar uma hora mais tarde”, ouvi de alguns. Grande coisa..eu já estava acostumado. E feliz. Mas não, agora 6 da tarde estará escuro, cada vez mais, afinal, estamos nos aproximando do outono. Custava deixar-me curtir pelo menos até o carnaval?

Tem gente que diz que domingo dá uma depressão depois do Fantástico, pois começa o preparativo para a segunda. Essa depressão bate em mim após o jogo da TV, ou seja, bem antes. Com o horário de verão, os jogos eram realizados às 17h, mas agora voltaram para 16h. Resumindo, graças ao final do horário de verão, minha depressão também começa uma hora mais cedo!!

Agora, ele só volta lá para outubro, novembro. E pra completar, após quarta-feira da semana que vem, começa aquele período em que todos reclamam que vai, mais ou menos, até o natal.
Haja happy hours pra aguentar!!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Terrorista Aterrorizado

Opa, mais uma da série “notícias bizarras”. O terrorista Fahim Ansari,que é acusado de participar dos ataques que mataram 173 pessoas em novembro do ano passado na cidade de Mumbai,Índia, afirmou que foi estuprado por uma agente do FBI (isso mesmo, umA).

Ansari disse que foi forçado a fazer sexo, ver filmes pornôs, e que tomou diversas mordidas. Ele acredita que foi “violentado” por ser muçulmano.Seria uma estratégia dos EUA para pegar Osama bin Laden, que todos sabem que curte a fruta (tem várias esposas e filhos), e também atrair outros terroristas a se entregarem?

Será que não sabem que aos muçulmanos são entregues 72 virgens no paraíso?? Que terrorista em sã consciência trocaria 72 virgens por uma estupradora? Além do que, a mulher não deve ter uma boa aparência, eis que o terrorista reclamou do ato. Fosse a Britney Spears, talvez ele tivesse gostado e recomendado a cadeia aos seus comparsas, além de exigir prisão perpetua para si próprio.

Uma coisa é certa. Ela deixou o homem vivo. Em outras palavras, é adepta do malufismo, ‘está com necessidade sexual, estupra, mas não mata’.

Em terras tupiniquins, boatos afirmam que já há uma lista que inclui Beiramar, Abadía e outros peixes grandes exigindo uma transferência internacional, pela falta da prática desta ‘tortura’ por aqui, e que Robinho teria prestado solidariedade à agente do FBI. Vai saber né...

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

O mineiro paraguaio

Essa é boa. E velha (dia 06/02)! Mas vale recordar. A polícia de São Paulo descobriu por acaso que o traficante mais procurado na Espanha estava preso aqui, há quase um ano. O nome do sujeito é Carlos Ruiz Santamaria, e é conhecido como El Negro. Ele dizia ser de Borda da Mata (MG), mas, na verdade, era um dos quinze traficantes mais procurados do mundo, já que abastece grande parte dos viciados da Europa.

Santamaria estava preso no CDP II de Pinheiros, com o nome de Manoel de Oliveira Ortiz, por porte de 60 comprimidos de ecstasy. Só levantaram suspeita ao seu respeito, pois o delegado estranhou que ele respondeu que tinha um ‘niño’ ao invés de dizer filho. Afinal, que mineirinho de Borba da Mata que falaria ‘niño’ao invés de ‘fi’.

Que beleza!! Se ele fosse mudo (ou menos burro), estava feito! Já dizia minha vó, ‘em boca fechada não entra mosquito’. Acho que não existe este ditado no México (país em que nasceu Santamaria) e muito menos o que diz “o peixe morre pela boca”.Se a moda pega, os advogados vão começar a contratar professores de português para as visitas íntimas. Algum candidato?

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Alô Psiu!

Há duas semanas, saí em um sábado à noite, procurando um barzinho bacana. Fazia um tempo que não saía de casa muito tarde para tentar arrumar um lugar pra ir, algo que fiz minha adolescência inteira.Quase sempre, procurava qualquer bar não sofisticado (leia boteco), que pudesse tomar uma cerveja, sossegado. E sair antes da meia-noite, nem pensar. Nada tinha começado. Raras vezes de carro, já que eram praticamente intransitáveis as ruas dos bairros que tinham badalações.

Bem amigos – sem alusão ao Galvão – os tempos mudaram mesmo, na capital paulista. Entrar em um bar depois da meia-noite por onde sempre andei é quase missão impossível. Tudo está fechado por lá. Trânsito?Nada. Para não passar batido, um pequeno congestionamento em uma rua. O que aconteceu??Lei seca, psiu?Sinceramente, não tenho certeza. O que sei é que as ruas estavam um cemitério.

De qualquer modo, arrisquei. Parei em um barzinho, com cara agradável e tomei a portada na cara. “Desculpe, nossa cozinha já fechou, e ninguém entra mais”. Olhei no relógio. Não era 1 da manhã ainda. Desacreditei!

Mantive a esperança e parei o carro em uma rua com diversos bares e restaurantes. Fechado, fechado, aberto sem uma alma viva, fechado. Arrisquei ainda uma lanchonete, mas foi só encostar o carro para ver os manobristas fazerem aquele gesto com os braços, como quem diz “por hoje, já era, perdeu”.

Sem opções e já passado das duas da manhã, apelei para o Mac (com certeza minha última opção para a noite) e comi um lanche. Picionante!

Pensei no dia seguinte o que poderia ter acontecido. Seriam as férias?Ainda estávamos em janeiro. Já sabia que o bairro onde moro tinha mudado de estilo, mas ao redor realmente foi uma surpresa, e não das mais agradáveis, diga-se de passagem.

Depois dizem que ninguém está feliz e sempre quer o que não pode ter. Mas, convenhamos, antes tínhamos muitas opções, mas não podíamos transitar. Agora as ruas estão livres, excelente para dirigir, mas as opções escassas. Será que é tão difícil unir o útil ao agradável? Os boêmios agradeceriam, e eu também..

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

João Ranheta

É oficial, estou resfriado. Jurei pra mim mesmo que era só uma alergia, mas hoje tive a certeza que estou com gripe. Fiquei o dia inteiro levantando de minha mesa e me dirigindo até o banheiro. Existe coisa mais chata (e nojenta) que ficar fungando o tempo todo?

Isso me faz lembrar duas passagens. Em uma, eu estava fazendo uma prova de vestibular, e o cara atrás de mim ficou, digamos, puxando o muco, durante as duas horas que fiquei na sala. Pensei que poderia ser até uma tática para desconcentrar os concorrentes, afinal, quem não ficaria irritado com tal hábito, mas não tenho certeza de que ele realmente tenha usado isso como um artifício a seu favor.

Outra coisa que lembrei por estar resfriado é a história de um menino que vou chamar de João. João estudava no mesmo colégio que eu, e era um pouco mais velho. Não havia um, isso mesmo, um dia em que João não chegasse com seu nariz escorrendo e assim permanecesse durante todo período escolar. Com frequencia eu o observava e pensava “por que raios ele não assoa o nariz, não seria melhor que ficar com aquela caca?”.

Mas João e seu amigo phlegm não pensavam assim. E, pelo visto, nem sua mãe/pai, pois é impossível que quando ele chegasse em casa aquilo desaparecesse. Seus pais deviam ignorar o fato e mal sabiam como era bem falado o tal do João. Criança é inocente, mas de tão inocente chega a ser ruim. E João era taxado, por quase todos, como João Ranheta. Ninguém cria um filho pra ele ser apelidado de ranheta, e é por isso que não entendia e não entendo até hoje os pais deste pobre menino. E pensar que alguns lenços poderiam ter 'salvo' o garoto.
Saudoso João Ranheta, espero que esteja bem e recuperado..um abraço..

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Primeiro Post!!

Primeiro Post!Difícil até escrever. Pensar numa pauta?! Muitas florescem na cabeça e são escorraçadas sem nem a dignidade de virar uma idéia concreta. Sempre quis ter um blog, e se não fiz antes foi exatamente por não ter certeza sobre o que escrever. Até o nome do espaço é complicado de pensar. Pode ser bem idiota, ou bem bacana. Até acho que a primeira opção é mais plausível, mas... De qualquer modo, se o genial Jerry Seinfeld e seu parceiro Larry David conseguiram fazer uma série com nove temporadas sobre ‘o nada’, acho que consigo discorrer algumas linhas também, ainda que não seja tão esperto.

Não sei ao certo qual será a periodicidade dos textos, vai depender de minha disposição (e inspiração) que, espero eu, esteja melhorando, já que ando praticamente um meliante com relação às tarefas extra-trabalho.

Lembro de ficar um bom tempo desempregado, noites desesperado. Hoje penso que o emprego está consumindo uma grande parte de mim, e que estou tendo dificuldades até para ler os livros que tanto gosto. Mas vou resgatar, mesmo que seja ajudado pelo Word que, neste exato momento, corrige cerca de três a cada quatro palavras que escrevo!! Que beleza!!

Enferrujado sim, mas pronto para o desafio. .Tá, ok, sei o que pensaram. “Desafio?Forçou a barra”. Está bem, talvez desafio seja um pouco demais, mas quis dar uma dramaticidade para elevar o nível da dificuldade que é escrever para sabe-se lá quem, ser julgado pelo texto, e tentar não passar por um completo imbecil (apenas por um pouco).

Bem, feita esta pequena apresentação, já vou terminando meu primeiro post. Até que foi mais fácil do que eu imaginava. Aparentemente, eu realmente consigo encher linguiça, como diziam alguns professores na minha época de colégio. Por sinal, linguiça sem trema (damn it Word) devido à nova reforma ortográfica assinada pelo presidente. Segundo um email muito bom que recebi, Lula é semi-analfabeto e bebe bastante, mas assinou a lei seca e as novas regras de escrita da língua portuguesa. Deus realmente trabalha de maneira misteriosa, mas isso já é assunto pra outro post..