sábado, 21 de fevereiro de 2009

É Carnaval!

Globeleza, digo, ô beleza! Nada como cinco dias de folga para recarregar as baterias. Não que eu seja muito fã de carnaval (embora torça fervorosamente para minha Escola), mas um pouco de ócio não faz mal a ninguém.

As estradas estavam lotadas, todo mundo querendo um pouco de paz e curtição no feriado, após o stress de São Paulo. Peraí, eu disse paz? Ah, sim, podem até querer, mas é difícil de encontrar. Paulista é um povo engraçado, vive reclamando de engarrafamento, mas adora passar ótimos dias na praia, na qual ele pega trânsito pra ir, pra voltar, pra mover-se, ou seja, pra tudo.

Então ele chega à bendita praia e mal consegue ver a areia ou arrumar um lugarzinho pra colocar o guarda-sol. Disputa no braço uma cadeira, sofre pra achar um lugar no mar que não esteja lotado, e paga R$ 3,00 em um coco. E mais, feliz da vida, afinal, está na praia!

Foto: J.F. Diário/AE



Existe algo de mágico no mar, que faz com que tudo que acontece de ruim em São Paulo, seja bom neste local. Tudo é relevado. Assalto? Arrastão? Trânsito? Gente bêbada se jogando em cima de você? “Nem ligo, estou na praia”. Fossemos uma cidade praiana, será que reclamaríamos menos? “Que trânsito, odeio meu emprego, quanta poluição! Não importa. Vamos à praia relaxar?”, poderíamos pensar.

Infelizmente, aqui não temos vista para o mar. A mais perto, fica quase uma hora de carro. Fazer o quê. Lugar de paulista é no carro. Por mais que as pessoas se queixem, parece até que elas gostam ou, talvez, já estejam tão acostumadas, que nem liguem. A verdade é que quando têm a chance de ficarem tranquilas, correm para os novos engarrafamentos.

Eu bem que gostaria de estar neste exato momento acotovelando pessoas para nadar um pouco, mas, já que estou aqui por hora, tenho que passar um recado aos meus conterrâneos. Querem paz no feriado?Fiquem na capital.

Abraços e ótimo carnaval a todos!

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